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A BRINQUEDOTECA COMO UM FACILITADOR NA HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
Natália Tombolato Montagner, Ana Flávia Aragoni da Rocha, Danilo Saretta Veríssimo, Lorge Luiz Ferreira Abrão

Última alteração: 2012-07-16

Resumo


Ana Flávia Aragoni da Rocha - ana_aragoni@hotmail.com

*Natália Tombolato Montagner - nataliatombolato@hotmail.com

  Danilo Saretta Veríssimo - danilo.verissimo@gmail.com

  Jorge Luiz Ferreira Abrão - jfabrao@hotmail.com

 

 

INTRODUÇÃO

 

Discutir a presença de brinquedotecas dentro dos hospitais e a sua relação com a humanização do sistema de saúde, parte da experiência de realizar atendimentos de apoio psicológico no Hospital Regional de Assis e na Santa Casa de Misericórdia de Assis.
         Na ala pediátrica, é possível perceber como a realidade hospitalar difere de todos os ambientes que a criança conhece. Fato que pode trazer para o paciente o medo do desconhecido, da doença e da morte. Mesmo para uma criança que já frequentou o hospital, o que vai lhe ocorrer é sempre um mistério que foge de seu conhecimento e até mesmo do de seus pais. Sendo que a criança, muitas vezes, ainda não compreende como a hospitalização e os procedimentos médicos podem beneficiá-las. A brinquedoteca, além de humanizar a relação hospital-criança, também auxilia a criança na elaboração da internação.

 

MÉTODO

A brinquedoteca hospitalar tem grande importância para atender as crianças e os familiares que estão vivenciando a rotina hospitalar. Os acolhimentos e intervenções baseiam-se em um ambiente lúdico, que tem por objetivos o alívio das reações emocionais relacionadas ao adoecimento, à hospitalização e a mobilização de fatores de enfrentamento da situação.        

O espaço para o brincar, seja por meio de uma sala própria ou pela brinquedoteca móvel, onde utiliza-se um carrinho com brinquedos que é levado de leito em leito, é importante não só por possibilitar um momento de brincadeira e descontração com relação à tensão hospitalar, mas também possibilitar, acima de tudo, por meio da intervenção psicológica, que a criança entre em contato com o ambiente hospitalar, com a sua doença e lide com os possíveis medos, angústias e fantasias que a situação acarreta. Essa intervenção, entretanto, ocorre de uma maneira lúdica, acolhedora e menos invasiva, utilizando como 

“ferramentas”: as bonecas, carrinhos, jogos, desenhos e também o que a imaginação da criança possibilitar.

 

DISCUSSÃO

 A Brinquedoteca possui uma grande importância tanto para o acolhimento das famílias e das crianças quanto para uma maior humanização hospitalar, por meio de uma atenção psicológica às dificuldades, medos, angústias e fantasias, tanto da criança quanto de seus acompanhantes, sobre a hospitalização. Possibilitando, assim, um ambiente menos hostil e mais suportável para aquele determinado momento da vida.

 

(Eixo Temático: Psicologia, Saúde e Processos Clínicos)

 

Palavras chaves: Hospitalização, Brinquedotecas,  Humanização

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 BRASIL.Ministério da Saúde.(2005) Portaria nº 2261, de 23 de novembro. São Paulo.

 

OLIVEIRA, H. A enfermidade sob o olhar da criança hospitalizada. In. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 9, p. 326-332, jul./set. 1993.

 

OLIVEIRA, I.M; GEBARA, A. (2010). Interação, afeto e construção de sentidos entre 

crianças na brinquedoteca. In. Revista Educação e Pesquisa, v.36, n.1, p. 373-387, São Paulo.

 

PARCIANELLO,A.T;FELIN,R.B.(2008).E agora doutor, onde vou brincar?Considerações sobre a hospitalização infantil. In. Barbarói n.28,Santa Cruz do Sul


Palavras-chave


hospitalização;brinquedoteca;humanização

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