Tendo como ponto de partida as políticas públicas para mulheres no Brasil, o presente trabalho faz uma retrospectiva teórica sobre como a violência contra a mulher configura-se em uma construção social, trazendo os tipos de violência existentes e as implicações destes no psiquismo e na saúde física das mulheres. Desenvolve uma breve retomada histórica do percurso realizado até a instituição pelo Estado de políticas públicas direcionadas à proteção da mulher, retomando quais as políticas existentes no Brasil voltadas a esta questão.

            A partir disto, discute as práticas psicológicas no âmbito das políticas públicas para mulheres tomando como base o trabalho de Guareschi, Diniz, Comunello e Nardini  (2005), que abordam três categorias que tangenciam o tema violência, a saber: o estatuto identitário, a compulsoriedade e o caráter anônimo dos homens envolvidos nas relações de violência. Traz estas categorias de análise para uma breve discussão onde a mulher também é levada em consideração, sendo entendida como sujeito constituinte de sua história.

            Finaliza colocando a importância da prática da Psicologia no que se refere às políticas públicas para mulheres e como esta pode contribuir com este tema. A metodologia utilizada na realização do presente trabalho consistiu em pesquisa instrumental e bibliográfica, sendo utilizado como fonte livros e artigos extraídos da Internet.