Este trabalho visa tecer considerações teóricas a partir da descrição do processo de construção da Associação de Apoio à Saúde Mental (ASAS) no Município de Araçatuba, compreendendo a dimensão política do fazer publicizante implícito nas oficinas terapêuticas e no acompanhamento terapêutico (AT), vistos como dispositivos dessa construção. A prática de tais dispositivos terapêuticos surgiu a partir do desenvolvimento de projetos de ensino e extensão em Saúde Mental com estudantes de psicologia e foram coordenados e supervisionados num ambiente de criação e construção coletiva, configurado como possibilidade de resgate dos processos de singularização e campo de troca e intercâmbio social.