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O Atendimento em Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família e a Banalização da Prescrição de Psicofármacos
Nívea Maria Oiti Florêncio Kumagae, Julia de Castro Campos, Cristina Amelia Luzio, Daniele de Andrade Ferrazza

Última alteração: 2012-07-25

Resumo


O presente trabalho apresenta uma discussão sobre o processo de medicalização do social, aqui, concebido como o movimento de tornar médico tudo aquilo que pode perfeitamente ser entendido como da ordem do social, do político, do cultural, do existencial (AMARANTE, 2007).  A idéia da medicalização surgiu a partir da década de 1960, com autores como Illich, Foucault e Freidson que lançaram um olhar crítico para a corporação médica, criticando na metade do século XX, o avanço da medicina em relação aos novos exames de diagnósticos, as novas classes de medicamentos e as novas técnicas cirúrgicas, aspectos que foram decisivos para que a medicina se infiltrasse no dia-a-dia das pessoas. O atual sistema de saúde SUS, propõe a concepção de um sujeito múltiplo, que deve ser assistido por uma equipe interdisciplinar com atuação transdisciplinar. Entretanto, apesar desses princípios e propostas que visam estratégias mais atentas as especificidades dos sujeitos atendidos nesses serviços, constata-se na atualidade a ênfase pela prescrição generalizada de psicofármacos. A presente pesquisa teve como objetivo estudar o atendimento referente a questões relacionadas à Saúde Mental, com atenção especial as prescrições de psicofármacos, em algumas unidades da Estratégia da Saúde da Família de uma cidade de médio porte do sudoeste paulista. 

Palavras-chave


Saúde Mental;Medicalização;Estratégia Saúde da Família

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