Neste artigo, propomos uma reflexão teórica sobre práticas de comunicação popular, comunitária, alternativa e livre, utilizando a experiência da televisão comunitária venezuelana Catia Tve como interlocutora dessa discussão. Apresentaremos aqui algumas considerações teóricas que nos ajudam a entender por que a Catia Tve se denomina como televisão comunitária contra-hegemônica e como isso se configura como processo psicossocial relevante para a construção de uma comunicação democrática e de uma sociedade emancipatória.

Este trabalho é um recorte de diversas problematizações que acontecem no projeto de pesquisa “Psicologia Social e Mídias Comunitárias na América Latina” e dos temas de nossas monografias do curso de especialização em comunicação popular e comunitária da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como parte das ações propostas de pesquisa, em julho de 2011 habitamos por 15 dias a sede da Catia TVE, localizada em um dos bairros que compõem o imenso complexo de bairro chamado “Catia” e que dá o nome à TV.