Portal de Eventos - UEM, VI CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA DO ESPORTE / III CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE OLÍMPICO

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EFEITO DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA E A PERDA HÍDRICA EM JOGADORES DE VOLEIBOL
Alan Pablo GRALA, Mario Carlos Welin Balvedi, Douglas Kratki da Silva, Walquíria Batista de Andrade, Guilherme Atsushi Muraoka, Andreo Fernando Aguiar

Última alteração: 2015-08-31

Resumo


Introdução: A prática de exercícios físicos em ambientes com temperaturas elevadas pode gerar sobrecarga nos sistemas fisiológicos e, potencialmente, resultar em um estado de desidratação e redução do desempenho físico. No entanto, nenhum estudo foi conduzido até o momento, para determinar se a realização do treinamento físico em ambientes com elevado estresse térmico poderia afetar o estado de hidratação e frequência cardíaca (FC) em atletas jovens de voleibol. Objetivo: Investigar os efeitos de diferentes condições de estresse térmico (normal ou elevado) sobre o estado de hidratação e frequência cardíaca em atletas jovens de voleibol. Metodologia: Participaram do estudo 09 indivíduos do gênero masculino (idade: 16,5 ± 0,9 anos) integrantes da equipe juvenil de voleibol do município de Umuarama. A FC e estado de hidratação foram avaliados após duas sessões de treino com similar volume (duração 85 min.) e intensidade, porém com diferentes condições de estresse térmico ambiental (Normal: 22,62ºC e Elevado: 26.55ºC). O estresse térmico (WBTG) no ambiente de treino (ginásio) foi mensurado por meio de um termômetro de globo modelo ITWTG2000 (INSTRUTEMP©) devidamente calibrado. A FC foi mensurada por meio do equipamento Suunto Team Pod (SUUNTO©) e o estado de hidratação foi calculado pela diferença entre o peso corporal no início e final das sessões de treinamento. Para análise dos dados foi utilizado o teste T pareado (amostras dependentes). O índice de significância adotado foi de P < 0,05. Resultados: Houve similar (P > 0,05) índice de perda hídrica (WBTG; Normal: 0,6 ± 0,2 vs. Elevada: 0,4 ± 0,38 Kg) e taxa de FC (Normal: 135,5 ± 16,3 vs. Elevada: 141,5 ± 21,5 bpm), para ambas as condições de estresse térmico (normal e elevado). Conclusão: Os resultados indicam que uma pequena variação no estresse térmico ambiental pode não resultar em marcantes efeitos sobre a perda hídrica e FC, indicando que as condições ambientais podem não refletir a sobrecarga fisiológica interna.

Palavras-Chave: estresse térmico; voleibol; FC.

Sessão temática em que o presente resumo e enquadra:

(X) Temática 5 – Ajustes e respostas fisiológicas e metabólicas ao exercício físico


Palavras-chave


Estresse térmico - voleibol - frequëncia cardíaca

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