Introdução: A qualidade de vida(QV) é relacionada a uma visão subjetiva do paciente sobre o seu estado de saúde, e pode contrastar com avaliações fisiológicas, com interpretações clínicas relativas ao bem estar do indivíduo e sua capacidade funcional (MONTEIRO et al., 2010; FAVARATO et al., 2006). Sabe-se que fatores de risco, como o sedentarismo, o tabagismo e a alimentação inadequada, estão diretamente relacionados ao estilo de vida e são responsáveis por mais de 50% do risco total de desenvolver algum tipo de doença crônica. Dentre eles, o sedentarismo é o maior alvo de inquietação na vida dos trabalhadores. Objetivo: Avaliar a percepção de QV dos servidores praticantes de natação após 8 meses de intervenção. Metodologia: Para obtenção dos dados, foi utilizado a Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida (SF36), no final de oito meses de prática.  Após respostas, das onze questões de múltipla escolha, foram indicados oito domínios a serem estudados: Capacidade funcional, Limitação por Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos sociais, Limitação por Aspectos Emocionais e Saúde mental. Para análise, foi utilizado a  escala Likert que variou de 1 a 3 e de 1 a 7 pontos, com a pontuação final entre zero a 100 pontos. Resultado: Foram avaliados 23 servidores, 13 participantes do sexo masculino, e 10 do sexo feminino. Notou-se que os homens tiveram a maioria dos domínios (53,8%) de QV classificada como muito boa. Os aspectos sociais, Capacidade Funcional, Saúde mental e Emocionais também demonstraram QV muito boa. Em relação ao sexo feminino, o destaque se deu pela Limitação por Aspectos Físicos e Aspectos Sociais, ambos com domínios de 100%. Recaindo nos outros escores. Conclusão: Em geral, a QV pode ser influenciada direta e indiretamente por fatores diversos relacionados  à  doença, e está diretamente  relacionada  às  mudanças  de estilo de vida. As mulheres da amostra demonstraram ser mais rígidas e cuidadosas com a própria percepção de saúde.