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ESTUDO DE MISTURAS ASFÁLTICA DE DENSAS MODIFICADAS COM EVA PELO PROCESSO SECO
Luan Paulo Bergamaschi Machado, Jesner Sereni Ildefonso

Última alteração: 2015-01-12

Resumo


O consumo do copolímero etileno-acetato de vinila (EVA) pela indústria calçadista é elevado, o que resulta em grande quantidade de resíduos gerados, sobretudo na produção de palmilhas e entressolas. Estes resíduos podem ser aproveitados quando inseridos na camada asfáltica do pavimento flexível. Neste projeto foi feita a substituição de parte do agregado usado nas misturas asfálticas pelo resíduo do copolímero etileno-acetato de vinila EVA oriundo de aparas da fabricação de palmilhas, com granulometrias de 4,75 mm, 2,00 mm e 1,00 mm, substituído 1% do volume total do agregado separadamente para cada uma das respectivas faixas granulométricas. Para tal, se fez necessária à caracterização do ligante e do agregado, principalmente em relação à densidade do agregado, visto que este é o meio para que ocorra a substituição do material. A moldagem dos corpos-de-prova foi feita tomando-se como base granulométrica o centro da faixa C do DNIT e o teor de ligante igual a 5%. Foram moldados os corpos-de-prova para os ensaios de módulo de resiliência e resistência à tração por compressão diametral. Com exceção à mistura modificada com substituição de resíduo na malha de 4,75 mm, os resultados mostram ganhos no módulo de resiliência e na resistência à tração, indicando que as misturas modificadas podem resistir mais que as misturas comuns aos esforços do tráfego.

 

 

 


Palavras-chave


Pavimento asfáltico; Etileno-acetato de vinila; Resíduo da indústria calçadista;

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