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O CENTRO CÍVICO DE MARINGÁ E A LEGISLAÇÃO COMO INCENTIVADORA À NOVA ARQUITETURA
Ana Carolina Pussi de Brito, André Augusto de Almeida Alves

Última alteração: 2013-10-03

Resumo


Nascida de um projeto moderno, Maringá se insere como um episódio de planejamento urbano-regional promovido por uma empresa privada – a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, sucessora a partir de 1944 da Companhia de Terras Norte do Paraná, empresa de capital inglês atuante neste estado a partir da década de 1920 que naquele ano é adquirida por capitalistas paulistas – tomando parte, ainda que por caminhos peculiares, do cenário da modernização brasileira do segundo pós-guerra. Os estudos de história da arquitetura e do urbanismo da área de colonização da CTNP/CMNP são marcados pela recorrente e estreita relação estabelecida entre frente pioneira e metrópole paulistana, desde o loteamento e implantação dos núcleos urbanos e a conjuntura da economia cafeeira, até a atuação de profissionais paulistas, sempre citados como responsáveis pela concepção de uma paisagem urbana e de uma expressão arquitetônica moderna. Com base nesse quadro, este artigo pretende refletir sobre a conformação da paisagem urbana de Maringá a partir de tópicos referentes a questões de legislação urbanística, tomando como objeto de estudo a área do centro cívico – parte das quadras centrais do desenho urbano da cidade – nas décadas de 1950 a 1970. Tendo como referência desenhos originais, registros fotográficos das primeiras décadas, e bibliografia específica, este trabalho trata de compreender algumas particularidades da história da urbanização e da arquitetura maringaense.


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