O objetivo deste estudo é entender alguns pontos sobre o planejamento de pequenas e médias cidades, analisando a produção dos vazios urbanos como consequência direta do modo de expansão, por loteamentos descontínuos. Isto se deve tanto à falta de instrumentos para penalizar sua retenção ociosa quanto às facilidades dadas pela prefeitura, tomando como referência o estudo de caso da cidade de Divinópolis, que se localiza na Mesorregião Oeste de Minas. A centralidade organizando e articulando a cidade em redes de produção a nível intra-urbano e interurbano, tem deixado no interior das cidades uma quantidade de terrenos vazios, uma vez que estas cidades tem se expandido de maneira desorganizada e espraiada. Assim, essas novas serão beneficiadas com a implantação de infraestruturas, o que propicia uma valorização imediata dos mesmos em função da acessibilidade criada e da infraestrutura efetiva presente. Com isso, tem surgido de novas centralidades, valorizando áreas ao seu entorno, abrindo um leque de atuação do mercado especulativo imobiliário.